sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Autocad for Mac- its real!!!!



Agora é certeza! Foi oficialmente lançado o Autocad para Mac!
Ainda não chegou no site brasileiro da Autodesk, mas no americano (www.autodesk.com - sem o br) já está publicado!
Outro lançamento são os visualizadores de DWG e DWF para Iphone e Ipad,novidades que poderão revolucionar a visualização de documentos na obra. (https://butterfly.autodesk.com/mobile/#)
Confiram, e quem sabe dêem adeus as janelas que trancam!hehehe
Apostas de que outros softwares como 3DS MAX e Revit serão lançados para plataforma da maça já estão sendo feitas. Oremos!

Um abraço

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Autocad para Mac!



>AutoCad para Mac !

Parecia mentira quando fiquei sabendo através de um blog, mas tudo indica que teremos mesmo uma versão de Autocad para rodar nos computadores da maça. Ao assistir o vídeo que já esta no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=6-pDf4nFzbw&feature=player_embedded) é possivel ter uma boa idéia de como vai ser o Autocad para Mac. A versão beta tem o nome código de Sledgehammer.

Eu confesso que sempre quis ter um Mac, mas não me encorajava mais porque alem da dificuldade de encontrar Mac’s pra vender no Brasil, era impensável eu deixar de usar Autocad. Sou um usuário de Autocad desde a versão 12 para DOS. Já se passaram 16 anos, e neste tempo, cheguei a testar outros programas de desenho no computador, mas nenhum tem a versatilidade para tarefas 2d que ele tem. Além é claro do fato de eu ser instrutor desta ferramenta, e ela ser proprietária do formato padrão de desenho digital (dwg).

As lojas da Apple estão brotando em várias capitais do Brasil (inclusive aqui em Porto Alegre). E agora mais essa noticia de que teremos AutoCad para mac’s. Se esta realidade se concretizar, será que os dias dos sistemas Windows estão contados nos escritórios de arquitetura e engenharia? É muito cedo para termos qualquer resposta. A estabilidade e confiabilidade dos sistemas da Apple sempre foram um diferencial. O design também é uma fator importante, principalmente para quem trabalha com esse” produto” como os arquitetos e engenheiros. Mas serão só estes os fatores decisivos para a mudança. Acho que infelizmente não. Os custos de implantação do sistema tem que ser levados em consideração, os Mac’s ainda custam mais que os PC’s tradicionais. Outro fator é a cultura da empresa. Mac’s podem ser melhores e mais bonitos, mas os funcionários de uma empresa estão dispostas a aprender um novo sistema? E ainda temos outras questões como a do Revit. A ferramenta que se apresenta como a sucessora do AutoCad irá rodar num Mac?

Prefiro pensar que o caminho esta aberto (Maya e Alias já rodam em Mac). Acho que Autodesk irá aos poucos se abrir para o sistema da Apple, iniciando assim uma estratégia para aumentar seu mercado, melhorando a percepção do seu consumidor quanto facilidade de interação e design dos seus softwares, imagens já relacionadas a Apple.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Aprendendo com Las Vegas???



A cultura brasileira de arquitetura parece que esta aprendendo com Las Vegas, EUA. O problema é que foi com o pior lado da arquitetura kitsch de Las Vegas. Todos aquelas reproduções de monumentos, e de lugares icônicos do mundo, servem muitas vezes de padrão de beleza e estilo a ser seguido para a classe média brasileira. Essa mesma classe média só conhece Oscar Niemayer, mas não ouviu falar da importância de nomes como Eduardo Reidy, ou dos irmãos Roberto, e de Lina Bo Bardi, entre outros que fizeram a arquitetura moderna brasileira ser reconhecida mundialmente, como uma arquitetura de vanguarda no início do século passado e que influenciou várias gerações de arquitetos e ainda o faz até hoje.

Uma pergunta que pode ser feita é como e porque isso aconteceu? Uma das respostas pode ser este sentimento de colônia que ainda temos de valorizar mais os as coisas de fora. Somado a isto temos estes estilismos arquitetônicos do passado sendo freqüentemente associados a luxo e bom gosto por revistas de moda, filmes hollywoodianos, novelas e outros instrumentos de mídia, que por outro lado não tem tido interesse em divulgar e retratar as importantes conquistas da arquitetura brasileira. As empresas da construção civil optaram por vender imóveis que refletem essas aspirações da classe média e “baixa burguesia” de morar em casas iguais as dos filmes americanos, ou ainda de construir prédios no estilo neoclássicos para demonstrar tradição e imponência como nos tempos dos reis. Em lãs Vegas essas construções já são bastante discutíveis do ponto de vista arquitetônico, mas em nome da diversão na sin city estes absurdos podem até ser aceitos. O mesmo não pode ser dito das nossas cidades, onde estão construídos esses edifícios.

Pensando em todo o esforço de criação de uma cultura genuinamente brasileira da primeira metade do século passado, que teve no movimento de 22 sua fundação, e como este movimento foi sufocado pelo regime militar somados a falência econômica das ultimas duas décadas do século passado, podemos ter ai mais um fator para essa situação. Poucas expressões artísticas sobreviveram ou se desenvolveram durante estes períodos, e com a arquitetura ocorreu o mesmo. Neste caso a degradação da cultura de arquitetônica foi ainda pior, pois um país, empobrecido pouco pode investir, e arquitetura e urbanismo estão ligados diretamente a investimentos e crescimento econômico.

O momento é outro. O Brasil passa por um novo ciclo de crescimento não visto pelas gerações mais novas. Temos a oportunidade novamente de crescer. Este crescimento não deve ser somente financeiros- econômico, mas cultural também. Temos em dois eventos de repercussão mundial (copa 2014 e Olimpiada do Rio de janeiro) a chance de mostrarmos a nossa cultura para o mundo, e a arquitetura pode ser um ótimo veiculo para isso. Assim como fez Las Vegas para atrair mais turistas e atenção para si. Esta sim deveria ser a grande lição que devemos tirar: como a arquitetura pode ser parte fundamental no desenvolvimento socioeconômico de um lugar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

De volta ao blog!


Os ultimos meses foram de bastante trabalho, o que me levou a deixar um pouco de lado o blog.
Mas ainda ontem, fui no evento "martes de Madriz" e assisti a palestra do Genaro Galli, que é professor da ESPM de marketing e coordenador dos cursos de pós graduação dessa escola. Nessa palestra, entre outros assuntos, ele falou sobre a facilidade de utilizar blogs e redes sociais para marketing pessoal e profissional, mas ponderou sobre a dificuldade de manter essas ferramentas atualizadas. Fui obrigado a concordar com ele, já que deve fazer pelo menos uns 5 meses que atualizo o meu blog. Confesso que fiquei com um certo sentimento de culpa. Para terminar com essa fase de pouca atuação no blog, retorno a atividade falando sobre uma rede social que descobri para arquitetos e pessoas relacionadas com a arquitetura chamado Architizer. www.architizer.com . Essa rede é um Orkut dos arquitetos, é possível cadastrar pessoas, ou escritórios, e assim publicar suas obras. Imaginei no início que seria uma coisa bem restrita ao pessoal mais jovem que ainda esta começando, realmente é essa a maioria, mas já há vários escritórios consagrados cadastrados. Outro lado interessante são concursos virtuais e promoção de atividades relacionadas a arquitetura mas que podem ser interessantes para o público em geral, como é o caso de exposições de arte e arquitetura, sites de ajuda humanitária a pessoas que sofreram com desastres naturais. Nesse ultimo caso, as doações serviram para contratar arquitetos para eles colaborarem na reconstrução de casas prédios do Haiti por exemplo. Outra coisa legal é que as obras cadastradas são likadas ao google maps, tornando possível ver no site a posição exata onde a obra está localizada. Seguir obras e pessoas, também fazem parte do pacote de "serviços" oferecido de graça pelo site.
Bom era isso. Espero não demorar mais tanto para voltar a escrever.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Reformas: Contratar ou não contratar um arquiteto, eis a questão?

Todos sem exceção, em algum momento das nossas vidas queremos reformar alguma coisa, ou os nossos lares, espaços de trabalho, casas de férias e etc., e é ai que começam os problemas. Problemas são o que na faltam numa obra de reforma, saber lidar com eles é a tarefa para um profissional qualificado (arquiteto, designer de interiores, e ou engenheiro).
Não quero ficar aqui só puxando a brasa pro meu assado, mas gostaria de refletir sobre algumas coisas:

Quando teu carro para de funcionar, você faz o que. Leva o seu carro a um posto de gasolina, ou a um mecânico de confiança?. Quando você estiver com sintomas da gripe suína, quem você consulta? Um auxiliar de enfermagem? Quando você tem um problema jurídico, quem você chama para analisar o caso, com certeza não será a secretária do escritório de advocacia. Então eu pergunto, porque muitas pessoas ainda chamam o empreiteiro para “fazer o projeto” da reforma. Executar um projeto somente com o auxilio de um empreiteiro já é temeroso, mas até pode dar certo, eu admito. Mas fazer o projeto, ou seja, definir como será a reforma somente com o auxilio de um empreiteiro ou ainda pior um “faz tudo”, é o equivalente arquitetônico as situações mencionadas anteriormente.

Contratar um profissional é no mínimo a atitude mais correta a fazer, sempre! Mas concordo que na nossa casa, a gente tem o direito (ou o dever de) "arrumar com a nossa cara" (imprimir nossa personalidade), todavia isso não impede a contratação de um arquiteto. Se tudo já foi definido em termos de projeto e você quer somente alguém pra executar as suas idéias é muito importante, pois a supervisão desse profissional irá garantir que sejam utilizadas as boas técnicas construtivas, reduzindo ou evitando completamente as patologias (imperfeições) de obras como rachadura, infiltrações, falta de escoamento e etc.

Pense nisso antes de reformar, a desculpa de que os custos dos profissionais são caros não cola mais. Atualmente há no mercado um profissional que cabe no seu orçamento, e ele possivelmente fará você economizar no contesto geral da obra.

sábado, 14 de março de 2009

Cultura de arquitetura - educação e informação.

Uma conversa freqüente entre arquitetos é sobre a dificuldade de realizar projetos com arquitetura contemporânea, principalmente nas áreas específicas de arquitetura residencial uni – familiar (casas) e multi –familiar (prédios). A conclusão é quase unânime, a falta de cultura da população em geral sobre a arquitetura é o principal responsável desta situação. Sei que isso pode parecer bastante pretensioso, mas a realidade é essa. Se ficar em dúvida, faça a seguinte pergunta a si mesmo e as outras pessoas que convivem com você, quantos são os projetos contemporâneos que você conhece o autor, e ou conhece o motivo pelo qual essa obra é representativa. Aposto que serão poucas as respostas com mais de 1 autor. Se retirarmos da lista as obras de Oscar Niemeyer a situação ficará ainda pior. Acredito que passamos por um momento favorável para arquitetura contemporânea, embora haja dificuldades, é crescente o número de obras executadas sob visão de uma arquitetura que atenda as necessidades da sua utilização, mas que também representa capacidade tecnológica do seu tempo. Devido a essa falta de um conhecimento mais profundo do tema, esse boom de arquitetura contemporânea residencial nas construções pode passar como outras modas passaram. Vale lembrar que arquitetura é um pouco mais perene que as tendências do mundo fashion, ela é assim como a música, as artes plásticas, literatura, uma das representações da cultura de seu tempo. Se avaliarmos o quadro de um país que ainda combate o analfabetismo, e tem uma das mais baixas médias de anos de ensino per capita, veremos o tamanho do desafio de educar o povo num tema que é para maioria supérflua (ver texto: arquitetura arte ou necessidade). Os meios de comunicação podem ajudar a nesta tarefa. Muitos veículos já têm feito isso, jornais e revistas, a própria internet tem trazido mais informações sobre o assunto. No entanto são poucos os que realmente buscam apresentar o tema com conteúdo e embasamento técnico. A maior parte das publicações optou por fazer uma apresentação de imagens com textos descritivos, sem análise e ou crítica. Os jornais diários (impressos ou não) são os que têm maior potencial de informar, já que são lidos ou assistidos por um enorme número de pessoas todos os dias. Aqui no Rio Grande do Sul me chamou a atenção o blog do link abaixo do Jornal NH (Novo Hamburgo) do Grupo Sinos de comunicação.

http://www.jornalnh.com.br/site/blogs/blog,canal-19,ed-26,ct-20,cd-942.htm

sexta-feira, 6 de março de 2009

Arquitetura contemporânea residencial

O link abaixo é para uma reportagem do jornal Estado de São Paulo sobre a arquitetura contemporânea nos empreendimentos residenciais na capital paulista.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090208/not_imp320217,0.php

Links para os sites dos empreendimentos e arquitetos citados na materia:

Empreendimentos e construtoras:

http://movimentoum.com.br/

http://www.edificio360.com.br/

Arquitetos:

http://www.gruposp.arq.br/

http://www.andrademorettin.com.br/

http://www.triptyque.com/

terça-feira, 3 de março de 2009

O CAD inteligente.

Planta cortes e fachadas são os desenhos que servem de referencia para construir os prédios desde a renascença. Quando Frank Gehry projetou o museu Guggenheim de Bilbao o mundo da arquitetura e construção civil passou a reconhecer esta nova possibilidade de ferramenta a união de processos de desenho e manufatura processos conhecidos pelas siglas CAD –CAM que já vinham sendo empregadas na industria metal mecânica, e principalmente aeroespacial. Talvez esse tenha sido o projeto que levou vários arquitetos a implantar as ferramentas digitais de desenho em seus escritórios. Mesmo que a tecnologia usada na maioria dos escritórios não seja tão avançada como aquelas que Gehry utiliza, muitos perceberam que era um caminho sem volta, que a tecnologia digital iria acabar se tornando um padrão. É claro que a queda nos preços de hardware, o acesso mais fácil e barato a internet ajudaram muito nessa popularização da tecnologia.
Ainda hoje muitos escritórios estão se adaptando as tecnologias CAD, ou pior, não estão utilizando elas, mas uma nova fronteira já começa a se aproximar. O desenho inteligente, ou CAD inteligente, ou BIM, que é a sigla que esta sendo adotada pela industria de softwares de projeto. Todas estas denominações servem para explicar uma nova tecnologia de projeto que alem de informações geométricas pode trazer consigo informações não gráficas. Todas estas ferramentas estão baseadas em modelos 3D, que como na vida real, tem além das 3 dimensões, especificações de material, modelo, quantidade, etc. Já é possível, ter um projeto totalmente desenhado com instalações, estrutura, e espaços em um único modelo digital, isto permite a verificação visual de interferências entre os diferentes projetos que compõem uma edificação. Outra capacidade é de quantificar completamente os itens da obra e por conseqüência seus custos diretamente a partir do projeto. Outra característica é capacidade de incluir o tempo, através da identificação fases de execução.
Com estas informações a simulação total da construção esta sendo feita dentro do computador. Novas ferramentas e interligação de soluções estão utilizando a tecnologia BIM para simular o comportamento de eficiência energética da edificação. Outras ferramentas permitem prever qual será o estagio físico da obra de acordo com o cronograma financeiro. Estes recursos podem auxiliar no aperfeiçoamento do próprio projeto, e também nas etapas de viabilização e gerenciamento dos empreendimentos.
Para projetar de forma mais eficientes sob todos os pontos de vistas, precisamos de informações precisas e atualizadas. Vivemos num tempo onde a mudança é a única constante, deste modo, ter a capacidade de lidar com as informações de forma dinâmica só pode trazer vantagens, e é isso que estas ferramentas estão proporcionando.
O projeto moderno deixou de ser um apanhado de desenhos e um memorial descritivo de materiais, evoluindo para um conjunto de informações consistentes que servirão para balizar decisões e procedimentos.


Veja as apresentações nos links abaixo por exemplo

http://resources.autodesk.com/Architecture/assets/tutorials/player/draft_avi/700/525/?height=545&width=720

http://resources.autodesk.com/Architecture/assets/tutorials/player/navisworks_constructware_demo/700/525/?height=545&width=720

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Arquitetura, arte ou necessidade?

É muito comum ouvirmos que arquiteto é um artista, que precisa ter inspiração, ou que aquele edifício só um artista poderia ter feito. Porém, gostaria de fazer uma pergunta: Você já parou para pensar o quanto de arquitetura há a nossa volta no dia-a-dia?
Se você acordar e olhar para os lados, ainda deitado, verá o quarto em que dorme e isso é arquitetura. Se você estiver em ambiente frio durante o inverno, se sentirá bastante desmotivado a levantar da cama. Se você trabalha num local, sem iluminação adequada, ou sem ergonomia para realizar suas tarefas, sua produtividade será afetada. Ou ainda, sejamos mais simplistas, o quanto irrita aquela garagem que tem as vagas sub-dimensionadas e que, a cada vez em que você sai com o seu automóvel, fica nervoso com a possibilidade de um arranhão no seu "querido" carro novo. Este sentimento irá se transformar em irritação no dia que este transtorno acontecer. Pergunto novamente: será que existe arte nessa arquitetura que utilizamos cotidianamente? Acredito que sim, afinal conciliar da melhor maneira todas as solicitações de um projeto exige conhecimento e esforços que, somados, podem ser considerados arte. No entanto, não é a essa arte que as pessoas se referem quando falam do arquiteto artista. Geralmente é o aspecto plástico, visual, que chama mais a atenção. Não quero defender uma arquitetura sem beleza, até porque, como já disse o poeta, as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. Todavia, não estamos subestimando o real papel da arquitetura? Qual é o valor dado ao projeto de arquitetura na decisão de compra de um imóvel? O quanto os governos estão valorizando e incentivando a arquitetura da cidade? Num mundo onde sustentabilidade é uma palavra chave para o desenvolvimento da humanidade, qual será o papel da arquitetura, arte plástica ou ferramenta de desenvolvimento de uma sociedade sustentável ?